sábado, 24 de março de 2012

GODOFREDO FILHO & O MODERNISMO NA BAHIA


GILFRANCISCO: jornalista, professor universitário, membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e, do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Diretor de Imprensa da Associação Sergipana de Imprensa. gilfrancisco.santos@gmail.com

 


As sementes lançadas na Semana de Arte Moderna ofereceriam frutos opimos durante a década de 30, quando o Romance caracterizado pelo regionalismo e pela denúncia social trouxe à literatura brasileira, pela pena de Jorge Amado, Amando Fontes, José Lins do Rêgo, Graciliano Ramos e Raquel de Queiroz, uma realidade que permanecia escondida: tipos sociais específicos, geralmente do Brasil rural, vivendo situações típicas de um país atrasado. Em suma, a literatura regionalista tem um evidente compromisso ideológico, no sentido de seus autores estarem comprometidos com uma visão de mundo mais à esquerda (refletindo o fortalecimento do socialismo na época) ao contestar as estruturas e ao se colocar de maneira deliberada, ao lado dos desfavorecidos da sorte. Sabemos que, nas primeiras décadas deste século, o processo de “metropolização” das grandes cidades, principalmente a modernização da vida e de seus habitantes se desenvolveu rapidamente, transformando o seu cotidiano. Os modos de viver e conviver nas cidades, de maneira geral, estava mudando nesses anos com as transformações modernizadoras, apesar da permanência de elementos do universo rural, cada vez mais rarefeitos. Na década de 1930, boa parte dessas mudanças e transformações já estava consolidada.

Estudantes e professores de Direito sempre publicaram seus escritos em jornais baianos ou revistas, como Nova Cruzada (1901-1910)[1] e Annaes (1911-1914), das duas primeiras décadas do século, O Távola, Samba (1928-1929)[2], Arco & Flexa (1928-1929)[3]; nos impressos da Ala das Letras e das Artes (1938)[4] do médico e jornalista Carlos Chiacchio, ou o jornal A Tarde, como no Imparcial e outros periódicos da terra, inclusive nos Diários Associados do paraibano Assis Chateaubriand.
Tanto a Academia dos Rebeldes (1929) como nos grupos das revistas Samba e Arco & Flexa, formam uma das ramificações do movimento modernista no Brasil, na Bahia, que segundo Afrânio Coutinho, “começou a dividir-se em grupos e gerações sucessivas e correntes divergentes. Graça Aranha foi a principal causa inicial da desagregação. O Modernismo como grupo desapareceu.[5]
  E como conseqüência, foram muitos os movimentos simultâneos ou subseqüentes nos estados: “Em Minas o do grupo Verde de Cataguases, com Rosário Fusco, Ascânio Lopes, Guilhermino César, Francisco Inácio Peixoto, Camilo Soares, Martins Mendes, Humberto Mauro; e em Belo Horizonte, o da Revista, com Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, João Alphonsus, Ciro dos Anjos, Abgar Renault, Pedro Nava, Aníbal Machado, Martins de Almeida, João Dornas Filho, Mário Matos, Enrique de Resende, etc. Na Bahia, Godofredo Filho, em 1926, de volta do Rio, apresenta em página de jornal, os novos figurinos poéticos, e imediatamente, polarizados pela personalidade exuberante do crítico Carlos Chiacchio, juntam-se a ele outros moços, como Eugênio Gomes, Eurico Alves, Carvalho Filho, Pinto de Aguiar, Hélio Simões, Ramaiana de Chevalier, Pereira Reis Júnior, Queirós Júnior, criando a Revista Arco & Flexa, na linha do “Tradicionalismo dinâmico” de Festa. Outro grupo, “Academia dos Rebeldes” era integrado por Jorge Amado, Sosígenes Costa, Pinheiro Viegas, Édison Carneiro, Alves Ribeiro, Clóvis Amorim, Dias da Costa, João Cordeiro e seguia linha independente. No Ceará, o Modernismo surgiu com a Revista Maracajá, em 1929 e no Pará, o grupo Flaminaçu, com Abguar Bastos. No Rio Grande do Sul, o grupo da Madrugada, com Augusto Meyer, Teodomiro Tostes, Vargas Neto, Miranda Neto, Paulo Gouveia, Moisés Velinho.”[6]
Na década de vinte, muitas revistas foram editadas na Bahia. Todavia, várias delas tiveram vida efêmera: A Renascença; A Época, de José Maria Vidal; O Século; A Fita; Rua Chile, de Carmino Longo; A Nota e o Álbum, de Florêncio Santos; O Social, de Egberto de Campos Ribeiro e Florêncio Santos; A Semana; Samba; Arco & Flexa; Meridiano; Bahia Moderna; Bahia Nova, de Karlos Weber; Letras de Hoje (1929); A Luva (1925-1932); Revista da Bahia, entre outras.

Desenvolvia-se, sobretudo nos setores oficiais, um largo movimento de propaganda em torna das comemorações do centenário da independência do Brasil. Tais fatos, somados a dificuldades de comunicação entre diversos Estados retardaram a divulgação do modernismo no país. De São Paulo chegavam às sugestões do movimento modernista, tornado público na Semana de Arte Moderna (fevereiro de 22), ao mesmo tempo em que se intensificava, fazendo eco a uma preocupação generalizada no Brasil, à pregação em torno do regionalismo.

Em agosto deste ano, parte do Recife a barca do Curvelo, com destino ao Rio de Janeiro, uma comitiva para participar do 1º Centenário Internacional de Estudantes, por ocasião das festas do centenário da independência, tendo como secretário dessa comitiva o jovem jornalista, Joaquim Inojosa, que resolve estender a viagem até São Paulo, onde visita a redação do Correio Paulistano e conhece Menotti del Picchia e Oswald de Andrade. Mais tarde os contatos se sucedem a Guilherme de Almeida, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
 Joaquim Inojosa retornava em 17 de outubro de 1922, para Recife, com uma estranha bagagem: trazia de São Paulo alguns exemplares da revista Klaxon e dois livros: Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade, e Os Condenados, de Oswald de Andrade.[7]  O modernismo chegava ao norte  a Pernambuco, (àquela época, os estados da Bahia ao Amazonas eram  considerados norte), e ganhavam os primeiros adeptos: Austro-Costa, Godofredo Ramos e Raul Machado. A Mauricéa, fundada em 1923 – é a segunda revista modernista, pois a primeira foi Klaxon – lhe publicava no número 1, os versos de adesão.[8]
Mais tarde, em 1924, o poeta Ascenso Ferreira (1895-1965) iria aderir ao movimento, guiado por Guilherme de Almeida (1890-1969), que pronunciou conferências e recitou seu poema Raça, no Teatro Santa Isabel. No mês de julho, Joaquim Inojosa (1901-1987) dirigiu aos diretores da revista Era Nova, da Paraíba, uma carta literária, que seria editada em Recife pelo Jornal do Comércio em 1924, onde conclamava a juventude paraibana a aderir ao modernismo.[9]
Um desses exemplares, enviado pelo próprio Joaquim Inojosa, chega às mãos do escritor baiano, Aloysio de Carvalho Filho (1901-1970), o qual em carta datada de
 20 de outubro de 1924 acusa recebimento do folheto e  parabeniza o amigo, declarando-se “convencido e entusiasta batalhador da idéia nova.”[10]  De Recife chegam também novas revistas literárias, como Mauricéa, recebida por Aloysio de Carvalho, conforme o artigo Gente do Norte, onde ele se refere da seguinte maneira: “Essas duas revistas trouxeram-me, pois, à alma de moço, um grande contentamento que não saberia silenciar.” Parece, tratar-se da Revista do Norte.[11]

Todas essas pistas levam-nos a confirmar que as idéias modernistas da Semana de Arte Moderna de 22, chegaram à Bahia via Pernambuco. De maneira acanhada, mas chegam e se instalam na mente dos jovens acadêmicos boêmios. È aí que surge, a mais de uma centena de quilômetros de Salvador, o poeta Godofredo Filho (1904-1992).

O que procuravam os jovens surgiu de Feira de Santana, da Princesa do Sertão, onde também se encontra perfeitamente ciente e consciente dos fundamentos estéticos do modernismo, aos quais adaptara a sua cultura e a sua sensibilidade, iniciando assim, uma obra por todos respeitada.[12] A figura polêmica, o “bruxo” Godofredo Filho, foi o primeiro dos escritores novos da Bahia, a dar notícia aos intelectuais do Sul, de que aqui, na Bahia, já pousara e já contagiara o espírito renovador das letras e das artes.


Em 1925, por intermédio do crítico Carlos Chiacchio, organizador do grupo “Arco & Flexa”, pela primeira vez em Salvador, a imprensa estampa em quase uma página do vespertino A Tarde, uma colaboração de Godofredo: Ironia; Melancolia do Arrabalde; Onde o Silêncio dorme; Esta Saudade do adolescente-lírico e Poço d’água. Poemas nitidamente modernistas, em sintonia com o movimento de 22, que chocaram a todos e fizeram com que revistas e jornais daqui, trocassem do que chamaram de “futurista”.[13]

Em 1927, Godofredo Filho encontra-se no Rio de Janeiro, onde sua participação foi gratificante, recebendo o acolhimento e a simpatia de grandes nomes do Modernismo, como Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Mario de Andrade e, sobretudo Manuel Bandeira, que projetou suas atividades de escritor modernista no sul do país, entrevistando-o para O Jornal, periódico de maior projeção na época.[14] Bandeira reuniu um grupo de intelectuais numa das célebres noitadas em sua casa de Santa Tereza: Eugênia e Álvaro Moreyra, Mário de Andrade, Jayme Ovalle, Prudente de Moraes Neto, Augusto Frederico Schmidt e Rodrigo M. F. de Andrade, para ouvirem pela primeira vez os poemas de Godofredo Filho.

Logo o seu nome passou a ter livre trânsito pelas entrevistas sobre arte moderna concedida em 1928 em O Globo, Modernismo Brasileiro – os conceitos de um jovem vanguardista baiano.[15] No sul com apenas vinte três anos de idade, Godofredo Filho, convive com a pintora Tarsila do Amaral e os poetas Jorge de Lima, Murilo Mendes e outros que já eram notáveis nas letras e nas artes ou seriam mais tarde gloriosos. O certo é que não devemos ignorar a presença do modernismo na Bahia, negar as adesões às novas conquistas estéticas, nem a importância da contribuição pioneira, de um jovem poeta, atento aos novos rumos da arte, em torno de um movimento que ainda se processava.

1928, ano definido pelo modernismo baiano, hoje conhecido como o período mais fecundo das nossas letras, é marcado também pelo lançamento da revista Samba (mensário moderno de letras, artes e pensamento) do “Grupo da Baixinha” e, em novembro, do primeiro número da revista Arco & Flexa (mensageiro da cultura moderna), sob a direção a de Pinto de Aguiar.

A revista Arco & Flexa não albergava propriamente um “grupo libertário”. Bem ao contrário, era marcada pele heterogeneidade dos que, no ingênuo propósito de verem publicados os seus primeiros textos, a ela acorriam. É o que se vê nos cinco números que vieram a luz, de novembro de 1928 a mês indefinido de 1929 em cinco números contido em três fascículos.

Arco & Flexa contou com o grande incentivo do jornalista Carlos Chiacchio, que assinava desde o início do ano, um rodapé semanal de crítica literária, Homens & Obras, no jornal A Tarde. Em setembro de 1929 os membros da Academia dos Rebeldes, liderado pelo jornalista e epigramista, Pinheiro Viegas (1865-1937), lançam o único número de Meridiano (revista de vanguarda). Esse mesmo grupo, lançaria mais uma revista, O Momento (mensário ilustrado informativo), entre 1931/1932.

Um fato curioso ocorreu em 1928, com o livro de Godofredo Filho, Samba Verde (coletânea de 13 poemas escritos em 1925), cuja publicação deve-se a Manuel Bandeira (1886-1968), e que foi editado pelos Irmãos Pongetti. Depois de ter visto as primeiras provas do livro, não permitiu o autor que viesse a lume, recolhendo os exemplares antes mesmo do lançamento, sob o argumento de que Samba Verde, não mais representava a deriva da pesquisa estética. Embora Manuel Bandeira e Ronald de Carvalho (1893-1935), por documentos escritos lhe louvassem a forma e auspiciassem o êxito do “esplêndido” verde-amarelismo.

Apesar de ter sido um dos colaboradores da revista (modernista baiana), Arco & Flexa nº 4/5, 1929, último número a circular, onde publicou o poema Usina, Godofredo Filho nunca assumiu um compromisso total de modernidade, pois sua ligação com o movimento modernista era mais com o grupo do Sul do país. Segundo a ensaísta Ívia Alves, Usina: “Imprime uma atmosfera dinâmica através da enunciação, aparentemente caótica, sem chegar a uma descrição fotográfica, Versos brancos. Ritmos vários. Enumeração caótica. Imagens, sinestesia e aliterações. Aglutinação de vocábulos à maneira modernista.”[16]

Não sabemos o real motivo de somente ter sido publicado em 1977 o longo Poema da Feira de Santana, de Godofredo Filho, era bastante conhecido entre seus amigos mais íntimos, desde 1926.[17] Mas os primeiros livros modernistas publicados na Bahia, foram Moema de Eugênio Gomes e Rondas, de Carvalho Filho, ambos publicados nos primeiros meses de 1928.[18] Em seguida vieram o Poema de Ouro Preto, de Godofredo Filho, 1932 e Mar e outros Poemas, de Hélio Simões.[19]




O grande crítico literário brasileiro, Agripino Grieco, num extenso texto, publicado em O Jornal, de 1934, intitulado “Escritores e Artistas Baianos”, registra  um panorama da literatura baiana, analisando a obra de: Carlos Chiacchio, Arthur de Sales, Eugenio Gomes, Eurico Alves, Sousa Aguiar, Altamirando Requião e do próprio Godofredo Filho. Sobre esse último diz o seguinte: “Godofredo é um místico que ainda não achou a sua mística. Foi na Bahia, o cicerone do Sr. Manuel Bandeira junto às igrejas e aos quitutes da preta Eva, e é o cantor das cidades velhas, embora prefira as mulheres novas. Saudoso, compõe umas arietas sentimentais, tramas aéreas de versos quase incorpóreos que recita com voz sufocada, de quem está sendo estrangulado pelo garroteador da tela de Goya. Na virtuosidade do abstrato, Godofredo converte tudo em visão arcaica. É um alucinado dos séculos esse pobre menino perdido num mundo sem alma, num mundo de bichos de ferro. Doido pelo acarajé e também pelas vendedoras de acarajé, sabe toda a Bahia de cor, trecho a trecho bequinho a bequinho. Conhece a cor do tempo, a cor dos olhos de todas as criaturas. Romântico cantor de Ouro Preto e da sua Feira de linhas retas, adormecidas na planura, como a bela do conto de Perrault...”[20]

Os que conseguiram sobreviver a vários temporais (1922/1928) e ceder às determinações da cultura e da sensibilidade, lutando em favor da implantação de uma nova ordem literária, só tinham de longe, a imagem imperfeita do ambiente cultural que os asfixiava, assumindo inconscientemente uma responsabilidade cuja extensão desconheciam.
Não é nenhuma surpresa, o Modernismo chegar à Bahia com tanto atraso, pois na Bahia, por motivos vários, imperava uma forte resistência dos que tentavam sobreviver o neoparnasianismo, que vigorava em seus últimos arrancos na nossa província. A Bahia sempre foi muito conservadora e, naturalmente, tudo o que conspirava contra seus valores, sofria a reação. Sobre essa época, o poeta  Godofredo Filho tem muito a acrescentar: “Por aqui vingavam muitos estilistas, bons é verdade, mas recalcitrantes. Naquele tempo, eles viviam fascinados pela eloqüência de nossos gramáticos. Não se pode esquecer, por exemplo, como foi conservador neste particular das letras e da língua portuguesa em sua pureza setecentista, Rui Barbosa e tantos outros.”[21]
O significativo momento cultural do modernismo na literatura baiana veio denunciar ou combater às injunções políticas da época, haja vista as formas tradicionais cristalizadoras dos talentos literários seguiam sempre as normas estabelecidas pelos moldes conservadores e tradicionalistas, em estilo, marcado pela tradição política e religiosa.
A vinculação da Bahia ao passado, na verdade a oprimia, e nossos escritores não refletiam a inquietação do mundo e reagiam contra o rompimento de certos diques, como foi a Revolta do Forte de Copacabana, em 1922. Do ponto de vista da temática da poesia, já não era possível girá-la sempre em torno de temas românticos, nem de construções meramente formais.
A expectativa mental do jovem grupo baiano (Arco & Flexa), era estar em perfeita sintonia, espontânea criação, mas sem qualquer vinculação, com o que, a respeito do mesmo problema cultural, ocorria em outras capitais, como o Rio e São Paulo, de onde chegavam as novidades literárias, através do noticiário escasso da imprensa local. “Só por intermédio de jornais, chegados por via marítima, com atraso de trinta e mais dias, poderíamos ter noção precisa do que, com o propósito de renovar em seu conteúdo e em seu continente toda e qualquer manifestação artística,  e em primeiro nível a literária, pretendiam os escritores novos das cortes do sul.”, segundo depoimento de Carvalho Filho (1908-1994).[22]
Com o advento do modernismo, a liberdade no plano da criação literária, trouxe elementos, para entendimentos culturais antes nunca discutidos, sem esquecer os aspectos políticos e a realidade social. Mesmo com a introdução desse novo “elemento”, na Bahia, o modernismo foi recebido com perfil de hostilidade compreensível. O poeta Carvalho Filho, justifica afirmando que: “É que nos vencia ambiente pesado de falsa cultura clássica em seu tradicionismo  intocável. Foi quando, por uma atração não de contrários, nos encontramos com Eugênio Gomes (1897-1972), Hélio Simões (1910-1987), Eurico Alves (1909-1974), Pinto de Aguiar (1910-1991) e outros, e partimos, afinal de muitas conversas noturnas, que continuavam, para uma iniciativa que testemunhasse adesão inequívoca à nossa hora, com ressonância para além da nossa cidadela provinciana.”[23]
Salvador dos fins desta década tinha aproximadamente 250 mil habitantes e marcaria um período de muita inquietação intelectual, como conseqüência do que se passava nos grandes centros irradiadores da cultura nacional, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Salvador é marcada por vários acontecimentos culturais e urbanísticos importantes, além dos teatros que tinham um papel fundamental na vida cultural da cidade: São João, Politeama, Guarani, Jandaia e o Cine-teatro Olympia.  









[1] LARA, Cecília de. Nova Cruzada. São Paulo: IEB – Instituto de Estudos Brasileiros – USP, nº 17, 1979.
[2] Samba. Edição fac-similar. 1928/1929 (quatro números). Salvador: Conselho Estadual de Cultura – Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 1999.
[3] Arco & Flexa. Edição fac-similar. 1928/1929 (cinco números). Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978.

[5] COUTINHO, Afranio. Introdução à Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Distribuidora de Livros Escolares, p.270, [s.d].
[6] Idem, p. 272.
[7] ANDRADE, Mário de. Paulicéia Desvairada. São Paulo, Casa Mayença, 1922.
  ANDRADE, Oswald de. Os Condenados. São Paulo, Editora Monteiro Lobato, 1922.
[8] Mauricéa, Ano I – nº 1 – 10 nov. 1923. Recife (PE).
[9] INOJOSA, Joaquim. A Arte Moderna, Recife, Jornal do Comércio, 1924, p.28.
[10] INOJOSA, Joaquim, O Movimento Modernista em Pernambuco. Rio de Janeiro, vol. 3, Gráfica Tupy, 1969.
[11] CARVALHO FILHO, Aloísio de. Gente do Norte. Salvador, Diário da Bahia, 21 jan. 1924.
[12] GODOFREDO FILHO. Irmã Poesia. Rio de Janeiro, Edições Tempo Brasileiro. Salvador, Secretária de Estado da Educação e Cultura da Bahia, 1987.
[13] CHIACCHIO, Carlos. Poesia Nova. Salvador, A Tarde, 10 jan. 1925.
[14] BANDEIRA, Manuel. O Movimento Moderno na Bahia – uma hora com o poeta Godofredo Filho. Rio de Janeiro, O Jornal, 29.mai. 1927.
[15] GODOFREDO FILHO. Modernismo Brasileiro – os conceitos de um jovem vanguardista baiano. Rio de Janeiro, O Globo, 20. ago. 1928.
[16] ALVES, Ívia. Arco & Flexa – contribuição para o estudo do modernismo. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978, p. 104-105. Pesquisa de maneira sistemática, procura descrever, analisar r julgar as ressonâncias do Modernismo na Bahia, através da revista Arco & Flexa, tentando sintonizar a sensibilidade e a inteligência com a renovação cultural que eclodira em 1922, com a Semana de Arte Moderna.
[17] GODOFREDO FILHO, Poema da Feira de Santana. Salvador, S/A Artes Gráfica – Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1977. 500 exemplares.
[18] GOMES, Eugênio, Moema. Salvador, 1928.
    CARVALHO FILHO, Rondas. Salvador. Livraria Duas Américas, 1928. Reescrito em 1950.
[19] GODOFREDO FILHO, Poema de Ouro Preto. Rio de Janeiro, Schmidt Editor, 1932. 500 exemplares.
    SIMÕES, Hélio, Mar e outros Poemas. Salvador, Edições Ala, nº 10, 1941.
[20] GRIECO, Agripino. Escritores e Artistas Baianos. Rio de Janeiro, O Jornal, 18. nov. 1934.
[21] JORNAL DA BAHIA,  Godofredo Filho: 50 anos na vida literária baiana. Salvador, 1975.
[22] CARVALHO FILHO, Prosa Poema. Salvador, Diário Oficial do Estado da Bahia, Suplemento Especial, 26 abr. 1984.
[23] CARVALHO FILHO, Fase Modernista. Salvador, Revista da Academia de Letras da Bahia, nº 26, p. 101-103, set. 1978.


 





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